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sábado, 8 de junho de 2019

Entre a Reciprocidade e a Unilateralidade nos relacionamentos (Por Acioli Junior)

Semana passada o nosso presidente da República fez um decreto unilateral que foi digno de numerosas críticas, inclusive minha, com um texto acalorado. Ele permitiu a entrada de alguns estrangeiros no Brasil sem visto. Agora, norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses não pagam o visto e nem passam por toda a burocracia e vagarosidade processual para visitarem nosso país.

O problema é que esse decreto foi unilateral (numa única direção) o Brasil fez sem pedir ou exigir que se fizesse o mesmo a nós Brasileiros.

Só dei o exemplo acima para falar de relações unilaterais e recíprocas. Que devemos buscar relacionamentos de via dupla, não de via única.

O erro do nosso presidente cometemos muitas vezes durante a nossa caminhada. Nos damos a quem não se doa. Ou não damos o valor merecido a quem se doa e nos trata com prioridade.

Eu costumo dizer que relacionamento é igual a Economia. Só devemos investir onde há retorno.

Se um dos lados não retornam, não age com reciprocidade, o relacionamento está fadado ao término, ou a continuar moribundo.

Relacionamentos sejam eles de amizade, familiar, afetivos ou até entre nações estrangeiras deve ter a Reciprocidade como  base, nunca a unilateralidade.

Mas o que é Reciprocidade e Unilateralidade?

Reciprocidade significa que uma pessoa, nação, cônjuge, amigo etc. Só faz pelo outro o que o outro faz por ele. O exemplo que dei acima do Decreto Presidencial, fere o princípio constitucional e legal da reciprocidade entre as nações.

Unilateral é algo que está situado de um só lado, que se inclina para um só lado ou que atende a um só lado. A palavra unilatral é formada pelo prefixo "uni", que significa "um", "único", mais a palavra "lateral" que significa lado.

Medida unilateral é a que só atende às razões e aos interesses de apenas uma das partes em questão.

Em psicologia social, reciprocidade refere-se a responder uma ação positiva com outra ação positiva, e responder uma ação negativa com outra negativa.

Eu já terminei relacionamento que havia sentimentos por não haver reciprocidade e compatibilidade. Pode não parecer, mas casais que se respeitam e fazem um pelo outro (reciprocidade) e que aprenderam a ceder (Ou seja, fazer pelo outro, por mais que não gostamos do que estamos fazendo, como no meu caso ir no show de sertanejo ou numa boate com música eletrônica) tendem a prolongar ou ir "até que a morte vos separe", do que está cheio de "amor" sem ser recíproco e sendo incompatível.

Não dá para sermos unilaterais como o decreto de Bolsonaro,  quando o que tem são duas pessoas, duas ou mais nações, dois os mais amigos. Nunca vai dá certo fazer pelo outro sem que o outro faça por ti.

Insistir na unilateralidade é emburrecer e se entorpecer. Além de claramente sermos insanos, como bem definiu Albert Einstein: "Insanidade é fazer a mesma coisa esperando resultados diferentes". Todos nós pessoas maduras já vivemos relacionamentos unilaterais. E sabemos onde isso vai dá. Então, não insista no erro. Pois você conhece o resultado.

Meu conselho: se não houver reciprocidade do outro não seja amigo, namorado ou cônjuge. Só entre num relacionamento se perceber que será uma via de mão dupla, nunca de mão única.

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