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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Seria Paulo Freire um energúmeno?

 

O presidente da República do Brasil chamou o educador e filósofo brasileiro que também é patrono da educação[1], Paulo Freire, de energúmeno[2] e ainda disse que as baixas notas de estudantes no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) era culpa de seu método de ensino.

Segundo o dicionário Priberam[3], a palavra energúmeno significa pessoa possuída pelo demônio (possessa), pessoa exaltada, desequilibrada por paixão, obsessão, intolerante e desatinado.

Até os críticos de alguns pontos da teoria de Paulo Freire, obviamente aqueles que de fato leram-no, esses não são o presidente da República e seus seguidores apaixonados que não possuem nem a capacidade cognitiva para lê-lo, nunca usariam tão baixo adjetivo para descrever uma pessoa de suma importância no campo educacional do Brasil e do mundo.

Paulo Freire foi o contrário de tudo que a palavra energúmeno significa. Era cristão apaixonado pelos pobres e oprimidos!

Em 1963, criou um método de ensino fantástico capaz de alfabetizar 300 alunos adultos em 40 horas, fez educandos lerem, escreverem e verem a vida de maneira crítica e se reconhecerem como sujeitos de sua história.

Apesar de conhecer as obras de Paulo Freire, como educador, tenho o objetivo de continuar lendo-o, por isso posso garantir que a fala do presidente da República, do ministro da Educação e do guru da Virgínia nada mais é que ignorância de quem nunca leu uma página do que Freire escreveu e teorizou.

Alguns lugarejos brasileiros tiveram-no como base pedagógica em princípio em 1963, um ano antes do golpe militar e depois, nos anos 90, houve algumas poucas tentativas, pois sua pedagogia do oprimido foi proibida nos anos de chumbo da Ditadura Militar, e ele teve que ser exilado para não morrer. Então o que os incultos desconhecem é que no Brasil não se usa o método de ensino de Freire.

Suas teorias nunca foram política do estado brasileiro, muito menos nos governos petistas, como muitos incautos afirmam.

Paulo Freire pregava uma educação crítica baseada no contexto social de cada educando, não só ensinava a palavra em si, por exemplo, o termo "TRABALHO", como também orientava a escrevê-la, o seu significado, as lutas de classes, quem eram trabalhadores e os patrões, o que cada aluno produzia com seu trabalho e etc., além do mais importante é que cada um podia ensinar com a sua história de vida e experiência cotidiana.

A pedagogia do oprimido gera uma educação crítica com base no contexto social do aluno colocando-o também como professor através da sua experiência de vida.

Freire dizia que "Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que as proporcionasse perceber as injustiças sociais de maneira crítica". E era isso que ele propunha uma educação crítica para os oprimidos.

Seu método de ensino é tão revolucionário que ele é o terceiro teórico mais citado do mundo em trabalhos acadêmicos. Todas as mais importantes universidades do mundo oferecem cursos sobre ele e estudam-no.

Dificilmente haverá um debate no Brasil e no mundo sobre educação sem citar Paulo Freire, sem reconhecer sua grandeza e sua importância.

Em contrapartida, como é horrível ver pessoas incapazes de lerem um livro de autoajuda, um romance ou até mesmo um gibi querendo atacar nosso maior educador, sem terem as mínimas condições mentais de lerem-no, de refletirem sobre o que teorizou e incapazes de viver como Freire viveu.




[1] Paulo Freire foi elevado à condição de Patrono da Educação Brasileira em 2012, no governo de Dilma Rousseff.

[2]Veja a matéria: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/12/16/bolsonaro-chama-paulo-freire-de-energumeno-e-diz-que-tv-escola-deseduca.ghtml.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O aumento do Feminicídio no mundo em Tempos de Quarentena

 

Há aproximadamente duas semanas, tenho me atentado para os números da agressão contra a mulher nesses tempos de isolamento social, é fato que durante este período a violência doméstica cresceu no mundo.

Eu já afirmei em outro artigo, que a violência contra as mulheres não possui classe social, não está circunscrita à determinada região ou país, nem à renda alta ou baixa. Simplesmente está em todo o lugar. Do Japão ao Brasil, da África à Oceania.

A misoginia que é a discriminação contra as mulheres está difundida em todo o Globo e existe há milênios, sendo reforçada pela cultura patriarcal e as religiões, que notadamente, tratam a mulher como ser inferior, submisso e incapaz em relação ao homem. 

Nadine Gasman, porta-voz da ONG Mulheres no Brasil, disse: que “A violência contra as mulheres é uma construção social, resultado da desigualdade de força nas relações de poder entre homens e mulheres. É criada nas relações sociais e reproduzida pela sociedade[1]”.

O feminicídio normalmente é cometido por homens, mas, algumas vezes, também envolve membros da família da vítima – inclusive do sexo feminino. Ele difere do homicídio masculino, pois a maioria dos casos de feminicídio é cometido por parceiros ou ex-parceiros e pode envolver o abuso contínuo em casa, com ameaças ou intimidação, violência sexual ou situações onde as mulheres têm menos poder ou recursos que o homem.

Dados do Ministério da Saúde afirmam que no Brasil a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um homem. Violência se dá em casa, com agressor conhecido. Em 2018 foram registrados 145 mil casos de violência contra a mulher, podendo ser agressão física, psicológica, sexual ou uma combinação delas. E se formos analisar as vítimas que faleceram esse número cresce mais, pois casos de feminicídio não são contabilizados nesse índice. Há também as mulheres que não fazem a denúncia por medo do agressor ou mesmo vergonha.

A Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamento para evitar a disseminação do Covid-19[2].

O movimento no Plantão Judiciário, inclusive, surpreendeu as autoridades. A maioria das pessoas que buscaram ajuda da Justiça é de mulheres vítimas de violência.

Os Estados Unidos admitem o assustador número de violência doméstica, na Índia o número dobrou, no mundo todo os casos cresceram de maneira assustadora durante a quarentena. A ministra Damares Alves, falou que o governo vai criar um aplicativo para denunciar esse tipo de violência que foi o que mais cresceu no Brasil nesse período de confinamento. Pois deixar a vítima e o agressor confinados no mesmo local por um período enorme e que não se sabe quando acabará, só poderia de fato elevar os números da violência contra as mulheres.

É certo que a humanidade sofre com a contaminação do novo coronavírus, está na chamada “sinuca de bico”, é como diz o adágio popular “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Por enquanto, o que pode ser feito para conter os números da contaminação e consequente morte de milhões de pessoas é o isolamento social, embora isso acarrete problemas socioeconômicos terríveis, como aumento da miséria e da fome e até a violência doméstica.

Espero que a pandemia do Covid-19 melhore a humanidade, nos torne mais solidários, humano e compassivo. Pois pior que já está não pode ficar! 

 


 



[2] O dado foi revelado na segunda-feira (23/03/2020) pelo RJ2.

Xenofobia um mal a ser combatido

 

 

A xenofobia é o ódio ou aversão ao estrangeiro. O xenófobo é aquele que ama demasiadamente sua pátria e odeia as outras, ou alguns grupos de países em particular. A idolatria a uma pátria pode gerar ojeriza as demais nações.

Normalmente os países menos miscigenados ou que acreditam ser descendentes de um povo mítico ou de uma raça pura, são os mais xenófobos. Que o digam o fascismo e o nazismo. Esses regimes totalitários foram expressão máxima da xenofobia.

Em contrapartida, as nações mais miscigenadas como o Brasil, são as que melhor tratam e recebem os estrangeiros.

Os Estados Unidos da América e os países da Europa despontam como o grupo de nações mais xenófobas do mundo. Dificilmente recebem os estrangeiros e emigrantes de bom grado. Normalmente fecham as portas para a maioria absoluta dos que querem permanecer, se refugiar ou morar em seu território. A ideia do presidente Donald Trump em construir um gigantesco muro para impedir a entrada de emigrantes em seu país é clara política Xenófoba.

Mas triste que a tentativa de construir o muro foi assistir o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, apoiar a construção do mesmo. Uma atitude lastimável vinda de um chefe de Estado de uma nação conhecida mundialmente por ser acolhedora e hospitaleira. A xenofobia não combina com o Brasil.

O Papa Francisco e a ONU têm conclamando os países europeus a receberem os refugiados de nações africanas e do Oriente Médio que estão em guerra. Enquanto a extrema direita que está em ascensão nesses países apregoa fecharem as portas para esses necessitados. Assim como vemos que o atual governo brasileiro não tem se mostrado receptivo em relação aos venezuelanos que a cada dia pretendem encontra refúgio no Brasil.

O que os xenófobos precisam saber é que todos somos irmãos. Não no sentido religioso e fútil do termo. Somos irmãos porque somos humanos. Distinções sociais de cor, etnia e fenótipo não mudam o que somos em termos biológico e psíquico.

Hoje são venezuelanos, sírios e sudaneses que precisam de amparo, acolhimento e amor. No passado foram brasileiros, chilenos e argentinos fugindo das suas ditaduras sanguinárias. O mundo dá voltas. Hoje precisam de nós, outrora éramos nós que precisávamos, quem sabe em breve novamente precisaremos de acolhimento e cuidado.

O ódio e o desamor ao estrangeiro – a Xenofobia – levam milhões à morte. Já levou bilhões. Já exterminou seis milhões de judeus em quatro anos. Levou milhões a escravidão. Tem levado famílias inteiras a se lançar ao mar na esperança de que no outro lado do oceano encontre alguém capaz de acolhê-los, recebê-los e talvez amá-los.

Mas a máxima do mundo infelizmente é a indiferença à dor alheia. Esquecemos que o oposto do amor não é o ódio, é a indiferença. Pois o rico não odeia o pobre. Países ricos não odeiam países pobres. Nós não odiamos os sírios e venezuelanos que estão morrendo em guerra e à míngua. Só somos indiferentes à dor deles. Não precisamos odiar para fazer mal é só não fazermos nada.

Que Deus nos livre da Xenofobia, do desamor e da indiferença! E que Ele nos perdoe por nem fazermos uma simples oração a esses irmãos tão necessitados. Que, sobretudo, arranque de nosso peito a desumanidade. Até animais acolhem e tratam outros animais, enquanto nós humanos fechamos as portas e fingimos que não vemos a dor e o sofrimento alheio.

Que sejamos livres dessa natureza egoísta, desumana e consumista! Que possamos reconhecer e investir no que tem valor e realmente importa: os seres humanos, pois são iguais a mim, a nós!




segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Repensando as atitudes que nos matam

 

O orgulho é terrível! Destrói pessoas e as relações interpessoais. A soberba, o orgulho, a vaidade e a prepotência não são humanos. Segundo as Escrituras esses sentimentos nasceram com Satanás, quando o mesmo quis exaltar-se a ponto de tomar o lugar do seu Criador. Nessa perspectiva judaico-cristã, as pessoas portadoras desses sentimentos carregam a Síndrome de Lúcifer, ou seja, as características da personalidade do Diabo!

Olha pra dentro de si e repense suas atitudes! Perceba o tanto que perdeu ao adotar esses sentimentos hostis, fez pessoas e relacionamentos irem embora, amigos se afastaram, empregos e oportunidades foram perdidos. Só ficando o que nos fez mal.

Já perdi muitas pessoas e coisas por causa do orgulho, ao assistir ao filme clássico "Advogado do Diabo" percebi o alerta quando o personagem o Príncipe das trevas disse: "Vaidade meu pecado Predileto!" e entendi que enquanto mantivermos um coração altivo acumularemos perdas irreparáveis.

 

 

Entre o Romantismo e a Sofrência

  

Segundo o dicionário online: sofrência é um neologismo da língua portuguesa, formado a partir da junção das palavras "sofrimento" e "carência", e possui um significado similar ao da expressão popular "dor de cotovelo" e/ou “dor de corno”.

A "sofrência" pode ser entendida como um estado de espírito, quando alguém se sente desiludido e triste, seja por causa de um amor não correspondido, uma decepção amorosa, traição e etc.

Esta palavra que é considerada um neologismo não se encontra no dicionário, e existe a teoria que deriva da palavra sofrença que é uma variação antiga de sofrimento.
            O romantismo é a característica do que é romântico, poético, apaixonado, com atos e gestos amorosos e de apreço a quem é o objeto desse amor.

No Brasil, as pessoas têm feito nitidamente a opção pela sofrência, músicas de apelação ao sofrimento, a desilusão e a traição são as mais tocadas em todo o país.

O resultado dessa enxurrada de canções com essa temática é o alto índice de pessoas depressivas, desiludidas no relacionamento e decepcionadas. Sem contar que as ouvem para sentir a dor do luto, perda de um grande amor, a dor pela traição e a não conquista da pessoa amada.

Eu prefiro o romantismo à sofrência. Prefiro ouvir canções românticas nacionais e internacionais que as ditas "música de corno" à moda brasileira.

Prefiro canções de Djavan, Bon Jovi, U2, e Phill Colins às músicas de Pablo do Arrocha, Joelma do Calipso e quaisquer outras duplas sertanejas que cantam canções de apelo ao sofrimento humano e a decepção nos relacionamentos.

O que ouvimos pode não parecer, mas influencia nossa vida e modo de ser!

Relacionamento em tempos de Redes Sociais

 

"Feliz aquele que pode confiar. Mais feliz ainda aquele que encontrou um parceiro confiável".


Certa feita, eu postei nas redes sociais, em tom jocoso, o seguinte “Com o advento das Redes Sociais aposentaram as ‘pombas giras’ e os ‘malandros[1]’, pois perderam sua finalidade e funcionalidade”. Quis dizer que ninguém precisava mais ir atrás do sobrenatural para conseguir a pessoa amada ou encontrar um relacionamento, pois as redes sociais e sites de relacionamentos já cumprem facilmente esse papel social que é arrumar encontros e até um possível casamento.

Com a facilidade de aproximação de pessoas para encontros casuais, paquera e um possível relacionamento sério, vem também a facilidade das decepções amorosas, traições, desamor, armadilhas e até possíveis crimes, como estelionato, roubos e assassinatos por parte do suposto parceiro virtual.

Sinceramente sou muito pessimista com essa facilidade exorbitante que as redes sociais proporcionam em relação a encontros e relacionamentos. Meu pessimismo não nega a remota possibilidade de ocorrer bons encontros. Eu já tive alguns excelentes com pessoas que mesmo eu não tendo mais aproximação, levo a amizade no coração e o carinho dos encontros que tivemos. Meu pessimismo está no fato que fica impossível confiar em alguém com tanta facilidade que possuímos para diversos encontros, com diversas pessoas, e até para aqueles que preferem sexo grupal ou sexo por sexo e nada mais.

A facilidade de nossos dias é a minha desesperança e pessimismo em relação aos relacionamentos em tempos de Redes Sociais. Entendam! Eu não estou falando somente de relacionamento que começou por meio de Redes Sociais, estou dizendo algo infinitamente mais grave que são os “Relacionamentos em tempos de Redes sociais". Não importa como você conheceu seu companheiro ou parceiro, o que importa é que vivemos tempos sombrios para nos relacionarmos. Já que o fácil é trocar, usar, não valorizar o que se tem, não ter nenhuma segurança na relação e viver na eterna desconfiança. Infelizmente, nesses tempos sombrios a facilidade da decepção, dor e traição são enormes.

A meu ver, em tempos de Redes sociais, encontrar alguém e permanecer com esse alguém numa relação saudável de fidelidade e cumplicidade é tão difícil como achar uma agulha no palheiro.

Não se iluda com a facilidade dos encontros. Pode ser garantia de sexo fácil e bons momentos. Mas nunca será garantia de um relacionamento duradouro, estável e respeitoso. Momentos de prazer não dão estabilidade nas relações. Facilidade é um mal, um vício como dizia os filósofos gregos, nunca uma virtude. A facilidade está mais para doença e degeneração do que para saúde e compreensão.

Um mundo de facilidade é um mundo da desesperança e muitos desencontros. Muita dor, sofrimento e sérios problemas existenciais e psíquicos.

Infelizmente, esse é um caminho sem volta. O mundo das facilidades acabou de começar. Basta esse meu lamento!



[1] Entidades das religiões sincréticas e de matriz africana, como a umbanda.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Uma palavra aos torcedores de políticos

 Muitos amigos queridos estão postando nas Redes Sociais  coisas  do tipo: "Milhares de votos da população contra 7 votos sem embasamento jurídico.", "A população escolheu deixa fulano governar.", "Ganhou nas urnas não poderá perde no tapetão." E outros posts similares, como se quantidade de votos fosse prova de idoneidade moral e integridade. 

Não, caro amigos. Ter milhares ou milhões de votos não absolve ninguém de mal feito em sua carreira política. Não isenta o político eleito de punibilidade por maus atos. Não exclui improbidade administrativa e muito menos crimes eleitorais porventura cometidos.

Votação expressiva nada tem a ver com reputação ilibada, com probidade e honradez. Assim como ser mal votado não significa que se é má pessoa ou que seja um atestado de incapacidade.

Em Cabo Frio onde resido e em Carapebus onde leciono ambos os vitoriosos para o executivo municipal estão com problemas na Justiça Eleitoral, e em centenas de outros lugares do Brasil os vencedores para os cargos de prefeito e vereador também foram condenados pelo TRE. Seus muitos votos não os isentam de culpabilidade assim como não me dá o direito de condená-los antecipadamente sem conhecer as razões das suas condenações e a natureza dos processos que respondem.

Todavia, meu desejo é que a justiça seja feita, tanto para condenação do culpado como para a absolvição do inocente. Essa é a atitude correta: ansiar para que a justiça se estabeleça e que os fatos sejam apurados com correição.  Repudio as duas atitudes que vejo expressas em redes sociais: que é a de ficar torcendo contra os eleitos porque o político que votei perdeu a eleição ou ficar torcendo a favor dos condenados só porque votei neles e tenho interesse pessoal nos seus mandatos. 

Não tenho interesse pessoal em mandato de ninguém. Não voto pensando no meu umbigo. Voto pensando no melhor para a minha cidade. Por isso, se o prefeito eleito cometeu de fato crimes que o tornou indeferido, quero que ele seja condenado. Mas se o mesmo não cometeu tais crimes, torço para que seja absolvido e faça o melhor governo da história para nossa cidade.

Meu ideal político é o mesmo que o da Grécia clássica: o bem comum. Nunca será o meu interesse. O coletivo é infinitamente mais importante que o particular. O bem de todos se sobrepõe ao bem pessoal e privado.