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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Compaixão, Gratidão e Solidariedade

 


São três palavras que eu possuo especial predileção: compaixão, gratidão e solidariedade.
Compaixão é a capacidade de se colocar no lugar do outro. É sentir a dor dos que sofrem, é querer diminuir a carga dos doentes e oprimidos. Jesus era movido pela compaixão! Esse sentimento movimentava suas boas ações e sua predileção aos que sofrem.
Gratidão é o reconhecimento do que fizeram por nós. Dos que foram no passado em nossa vida. Mas também é o reconhecimento daqueles que são no presente para nós, daqueles que estão dispostos a qualquer tempo e fora do tempo fazer algo a nosso favor.
Por isso, gratidão é um sentimento sublime. Pois é possuir a capacidade de enxergar as ações dos outros em relação a nós.
Outra palavra magnífica é solidariedade; que é o compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas.
Solidariedade é a manifestação da bondade humana em direção ao próximo. É um sentimento, uma empatia em direção ao outro. É o sentido de obrigação que se deve fazer alguma coisa para o bem da humanidade.
 Vivemos num mundo recheado de egoísmo, por isso, não percebemos muito as manifestação de solidariedade. O que levou Demétrio Sena afirmar: “Não dá mais para crer na solidariedade humana. O mundo está tão egoísta que, com certeza, quando alguém "compra a briga" do próximo, é para revender mais caro depois”.
Meu amigo Tiago Rodrigues costuma dizer: “Humanos tem o estranho hábito de ser solidários após tragédias, e só”.
Por mais que eu reconheça as críticas acima, eu creio que uma parte significativa da humanidade é solidária. Se compadece do próximo. Por mais que essa ação solidária, seja mais perceptível em meio a grandes tragédias, numa pandemia como essa que estamos vivendo, mas também, ocorre no dia-a-dia, no cotidiano e o melhor, todos podemos ser solidários. Ninguém é tão pobre que não tenha algo para dar, nem que seja a presença, o afago e o abraço.
O Jornal da Band e o Jornal Nacional têm mostrado centenas de empresários e particulares que estão doando dinheiro, alimentos, remédios, equipamentos médicos e EPIs. As doações já passam de 3 bilhões de reais. Uma atitude linda e honrosa que me fez escrever esse texto. Ainda existem pessoas movidas pela compaixão e solidariedade em um mundo que prega a valorização do Ter em relação ao Ser. Que propaga o amor as possessões e bens materiais em detrimento da vida humana.
Ver essas notícias de solidariedade nos jornais me enche de esperança na humanidade, mesmo percebendo o caos em que nos encontramos. A vida só tem sentido se tiver sentido no outro, no coletivo, emprestando valor a humanidade.
Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual. A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.

Análise do Flamengo 25/02/2021, último jogo do Brasileirão

 O Clube de Regatas do Flamengo apresentou um futebol medíocre no jogo contra o São Paulo. Time indolente, preguiçoso e que parecia está jogando um jogo contra um clube pequeno do RJ no Campeonato Carioca.

Ter a maior posse de bola durante todo o jogo não foi sinônimo de apresentar um bom futebol. 

A zaga sempre questionada foi o único ponto forte do time, nenhum dos gols foram culpa dos zagueiros (um de falta e outro da saída horrorosa de Hugo).

O goleiro Hugo Souza falhou nos dois gols e mais uma vez contra o São Paulo, mostrando que não está preparado para jogar de titular num clube com a grandeza do Flamengo, as suas duas falhas custariam o título se o Internacional ganhasse o jogo. Nem armar uma barreira ele sabe, como não sabe sair a bola com os pés.

Os laterais Isla e Felipe Luiz não jogaram absolutamente nada. Muito abaixo do que normalmente apresentam, especialmente na lateral esquerda.

O meio de campo todos jogaram muito mal e apagados, com a exceção de Gerson, que a meu ver foi o melhor do Flamengo, mas já atuou bem melhor do que ontem.

Arrascaeta não jogou absolutamente nada e ainda fez a falta do gol do São Paulo. Estava perdido em campo e não produziu nada.

Everton Ribeiro já não joga a uns 6 jogos. Mesmo assim quase não é substituído. Está a anos luz do seu potencial e do que já apresentou em campo. Fez uma partida medíocre e de baixo nível.

Diego, outro que sofreu um apagão e não jogou nada e não produziu nada. Esteve muito abaixo dos outros jogos que o colocou como titular.

Gabigol não viu a cor da bola. Não parecia o mesmo jogador que normalmente cresce nas finais e nos jogos mais importantes do Campeonato.

Bruno Henrique pelo menos tentou algumas jogadas e foi premiado com o Gol, mesmo assim não jogou bem e parecia perdido em campo.

Inaceitável um time jogar "uma final" do campeonato mais importante do Brasil com a atitude que o Flamengo teve em campo. Um jogo para ser esquecido e mais uma derrota para o São Paulo que o time amarga uma freguesia.

Foi campeão pelo campeonato mediano que fez. Foi campeão por causa da atitude e empenho do Corinthians no jogo contra o Internacional. Foi campeão por que o Internacional, assim como o próprio Flamengo, não foram capazes de vencer o jogo mais importante do ano.

Vamos comemorar e esquecer o péssimo futebol apresentado pelo time no último jogo do campeonato.

E vamos parar de culpar o técnico Rogério Ceni pelo que o time tem apresentado em campo. A falta de atitude, empenho e capricho é culpa dos próprios jogadores antes de ser do técnico. Se o Internacional ganhasse ontem ele hoje já estaria demitido e sendo execrado pela mídia e pelos torcedores como culpado por um time indolente.

Obs.: Esta foi à análise de um flamenguista que pensa além da paixão!









Fanatismo de ambos os lados é pernicioso

 

Vivemos num tempo de fanatismos. Seja ele religioso, ideológico, político, de supremacia racial e tantos outros.

Todos esses fanatismos são perniciosos, podendo desencadear conflitos, mortes, até genocídio étnico e de grupos religiosos.

Muito se crítica o mais evidente das formas de fanatismo: o religioso! Mas se negligencia os demais que são tão nefastos como o motivado por crença.

No Brasil atual, por exemplo, o fanatismo político e ideológico tem se transformado numa forma de religião por muitos, gerando divisões, inimizades e confrontos cada dia mais sérios, com marcas de uma iminente guerra civil.

O fanatismo político e ideológico é percebido até em grupos de compra e venda, como OLX e Mercado Livre, que estão deixando de ser grupos de comércio para ser de propaganda política, principalmente por parte dos seguidores do atual presidente. As pessoas estão perdendo até o bom senso de onde estão e querem promover seus ídolos políticos ou difamarem os oponentes ideológicos de qualquer maneira e em quaisquer lugares.

Também faz parte do campo do fanatismo político e ideológico o fato de certas pessoas, inclusive no meio acadêmico, ser contra um preconceito ou discriminação criando na verdade outro. Como é comum atacar a bíblia e o criacionismo e fazer da ciência e da Teoria da evolução ídolos, aos quais se curvam e defendem como fazem os fanáticos religiosos.

Só para exemplificar, hoje numa postagem num grupo de professores de História ao qual participo nas redes sociais, um professor fez a seguinte postagem, que na verdade era um questionamento, mas claramente contra posições do atual governo e de líderes religiosos, ele disse:

"Professor, que sentiria se lhe mandar ensinar: criacionismo, bíblia como se fosse História e outros temas que favoreçam o governo?"

Em meio a dezenas de respostas que criticavam o uso da bíblia e do criacionismo em sala de aula e o governo atual por promover tais ideias, eu respondi o seguinte:

"Bíblia eu não ensino, mas a cito ao falar sobre Evolucionismo, deixando claro que no Ocidente mesmo com o avanço da ciência muitos ainda preferem acreditar no Gênesis por conta da formação religiosa. E ensino tanto a Teoria Evolucionista como a Doutrina Criacionista.

E uso muito a Bíblia para falar de história antiga, sobretudo da Mesopotâmia, do Egito, e dos principais impérios da Antiguidade: como História dos Hebreus, Babilônios, Persas, Assírios e etc.

A Bíblia é uma excelente ferramenta de trabalho para aulas de História Antiga, podendo ser citada até em aulas de História Medieval."

Portanto, caro leitor, devemos ter esse cuidado. Pois ao mesmo tempo que eu denuncio o fanatismo religioso, o mau uso das escrituras e a alienação religiosa, por outro lado eu exalto as religiões, pois as mesmas foram capazes de criar civilizações, excelentes códigos morais, como o Decálogo mosaico (de Moisés), sistemas legais que são as bases de legislações contemporâneas e melhoraram a vida de muita gente. Eu não posso criar um preconceito atacando outro.

Da mesma forma que as religiões fizeram e criaram coisas terríveis e ignominiosas, muita coisa ruim foi criada como se fosse ciência e através de pseudos cientistas, como a eugenia e o darwinismo social, que são teorias raciais de menosprezo e interiorização de certos grupos em detrimento a exaltação de outros.

Em suma, tudo tem potencial de nos fanatizar, de nos tornar menos humanos e até assassinos de uma causa insana, inclusive a pseudo ciência.

A vigilância e o bom senso devem ser a nossa marca. Ou o fanatismo nos fará uma presa fácil.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

A diferença em criticar os Poderes e almejar a sua extinção

 A diferença em criticar os Poderes  e almejar a sua extinção 

Aprendam fazer críticas a alguns parlamentares não significa pedir a extinção do parlamento ou fechamento do mesmo.  O Parlamento, que nós brasileiros chamamos de Congresso Nacional, de Poder Legislativo é fundamental ao sistema Republicano e Democrático.

Assim como criticar ministros do Supremo Tribunal Federal, não significa ser favorável ao aniquilamento e fechamento da Corte.

Aqueles que pedem o fechamento  do Congresso Nacional e do Supremo são fascistas, viúvas da Ditadura e amantes do despotismo e do arbítrio.  

Eu sou crítico a inúmeros senadores como Renan Calheiros, Jader Barbalho, Chico Rodrigues e muitos outros. Mas reconheço o trabalho de excelentes senadores, tais como: Fabiano Cantarato, Ranolfe Rodrigues, Jorge Kajurú dentre outros. 

Da mesma forma que já tivemos terríveis deputados como Eduardo Cunha e muitos outros criminosos tanto outrora como atualmente, no entanto, também tivemos grandes estadistas e defensores do povo como Ulysses Guimarães.

O mesmo ocorre com os onze ministros do STF. Ao mesmo tempo que temos ministros que devem ser criticados por suas ações e omissões, como as atitudes de Gilmar Mendes em acatar diversos Habeas Corpus de criminosos do colarinho branco e de Dias Toffoli que parou milhares de investigações financeiras com base no COAF por conta de um pedido imoral e abjeto do filho do presidente da República, Flávio Bolsonaro. Também temos excelentes ministros, como o ex-decano Celso de Melo, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, além daquele que fez história na Corte, o ex-ministro Joaquim Barbosa.

Portanto, toda generalização é burra. Não podemos julgar todos por alguns ou por uma possível maioria. A postura correta dever ser criticar posicionamentos e decisões de alguns ministros sem desejar e pregar o fechamento da Suprema Corte. Ao mesmo tempo que devemos criticar posicionamentos equivocados e a corrupção desenfreada de diversos  parlamentares sem ansiar e se manifestar para a extinção do Congresso Nacional.

A população é responsável pelos parlamentares brasileiros, pois são eleitos pelo voto do povo. E como diz Leandro Karnal: "Não existe políticos corruptos com povo honesto." O parlamento é o retrato do povo brasileiro. Por isso no Congresso há parlamentares corruptos e sérios.