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terça-feira, 30 de julho de 2013

Papa Francisco #TamôQuaseJuntos

Papa Francisco #TamôQuaseJuntos




Danilo Fernandes 
 
 Eu acompanhei com grande interesse as homilias e as entrevistas do papa Francisco. Confesso que carreguei comigo o espírito crítico, protestante, rs. Entretanto, já admito que aprendi sobremaneira e me encantei com muito do que ouvi.

Assim percebi a mensagem do papa:

A centralidade da cruz. É na cruz de Cristo que o Amor superando todas as coisas se traduz, é na cruz de Cristo que se consuma a obra da salvação para todos os que nas boas-novas creram e é no calvário de Cristo que o homem que sofre encontra a paz e o entendimento.

A marca principal de todo o cristão se traduz nos frutos do espírito e estes devem estar a serviço do próximo, de tal maneira que não se pode conceber que um cristão encontre tranquilidade diante do sofrimento dos oprimidos – dormir em paz diante da miséria- disse o papa. E, bem assim, a marca da Igreja é o exercício da misericórdia, ainda que o seu papel principal venha a ser a sua missão espiritual, é de se esperar que os salvos estejam a serviço das prioridades de Cristo e das boas obras.

O apego ao dinheiro é o grande mal deste século e esta sociedade apartada do corpo de Cristo ignora e marginaliza, justamente, aqueles a quem Jesus nos conclamou cuidar, receber em Seu nome: Crianças e velhos. Um cristão que não demonstre amor pelas causas destes, verdadeiramente, não se reconhece em Cristo.

A igreja deve caminhar na direção do acolhimento dos marginalizados – entre estes os homossexuais, recebendo e pregando a estes as boas-novas, orando para o que o Espirito Santo faça nestes a boa obra.

O verdadeiro homem de Deus deve evitar a ostentação, o luxo e a pompa. É inconcebível que um pastor, um servo se locuplete no serviço de Deus.

O papa reafirmou os princípios da justificação pela fé e por graça, expostos na declaração conjunta sobre a justificação da ICAR e da igreja Luterana. Uma grande vala a nos separar, recentemente fechada, foi aplainada.

O papa reafirma, peremptoriamente, que A ICAR carrega erros graves de tantos séculos e está em plena reforma. O papa declarou, em alto e bom som, em entrevista para o Fantástico: Ecclesia semper reformanda est. Neste ponto, cai da cadeira!

Confesso aos irmãos certa vergonha de nossos líderes mais conhecidos diante da mensagem do papa vis a vis a insignificância, irrelevância e altíssimo interesse financeiro do discurso dos super-pastores. Vergonha e ira.

É evidente que as nossas diferenças teológicas seguem consideráveis e , em alguns pontos, ainda irreconciliáveis. Contudo nunca estivemos tão próximos. De minha parte, sigo protestante, mas revelo, desde já, o desejo da oportunidade de trabalhar junto com nossos irmãos católicos romanos naquilo que nos une, em prol da causa de Cristo.

O papa Francisco é promessa de dias melhores.



Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/07/papa-francisco-tamoquasejuntos.html#ixzz2aYombsZY
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domingo, 28 de julho de 2013

João Alexandre anuncia rompimento com a música gospel e afirma que o meio é baseado na “fama, grana e idolatria”

João Alexandre anuncia rompimento com a música gospel e afirma que o meio é baseado na “fama, grana e idolatria”

O cantor João Alexandre publicou em seu perfil no Facebook uma declaração de rompimento com o meio gospel, demonstrando sua insatisfação com os rumos que esse setor tomou.
Em seu texto, o cantor solicita que ao se referir a ele, não o relacione ao meio gospel, a quem chama de “’idiotizado’ mercado”.
A declaração de João Alexandre, um dos artistas de maior relevância na música cristã e um dos precursores do movimento, discorda frontalmente do que vem sendo praticado pelo mercado: “O termo “Gospel” tem uma conotação mercadológica baseada na fama, na grana e na idolatria de artistas, bandas, gravadoras, formatos musicais, mensagens positivistas, entre outras distorções que variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não”.
Confira abaixo a íntegra do texto de João Alexandre, publicado em seu perfil no Facebook:
Peço licença para uma declaração:
Não faço mais parte, definitivamente, nem em número, nem em gênero e nem em grau, do importado movimento “GOSPEL”!
Por favor, quando alguém se referir a mim ou ao meu trabalho, não utilize esta forma de me definir e nem me inclua dentro desse “idiotizado” mercado, pelo bem da verdadeira Música Cristã Brasileira e de seus honrados e dedicados compositores, artistas e poetas que, assim como eu, sobrevivem, a duras penas, de seus talentos e trabalhos, nadando na contramão da escravidão imposta pela grande mídia!
Simplesmente me chamem de João Alexandre, músico (e olha lá!)!O termo “Gospel” tem uma conotação mercadológica baseada na fama, na grana e na idolatria de artistas, bandas, gravadoras, formatos musicais, mensagens positivistas, entre outras distorções que variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não!
Só quero, assim como qualquer músico que busca a excelência, fazer o melhor que posso com aquilo que tenho, de forma honesta e verdadeira, dormir com a consciência tranquila de que cumpro a missão que Deus me deu (de cantar sempre a Verdade!) e agradecer todos os dias a Ele por aqueles que me deixam fazer parte de seus ouvidos e de suas existências!
Se vc está no meu time, compartilhe! Se não, me perdoe!