Segundo alguns filósofos e especialistas em História das Religiões, Panteísmo é uma doutrina filosófica caracterizada por uma extrema aproximação ou identificação total entre Deus e o universo, concebidos como realidades conexas ou como uma única realidade integrada.
O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente, e imanente, ou que o Universo e Deus são idênticos. Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador.
O termo Panteismo deriva do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus").
Segundo Nicola Abbagnano, autor de “Dicionário de Filosofia”, o termo panteista foi utilizado pela primeira vez por J.Toland em 1705, mas o primeiro a empregar o termo panteista foi seu adversário Gay, em 1709.
Para os panteistas Deus é a natureza do mundo identificando a causalidade divina com a causalidade natural.
O panteísmo, por um lado, pode considerar que a realidade divina é a única realidade existente. O universo inteiro, por conseguinte, é uma manifestação ou uma emanação de Deus. Por outro, o panteísmo pode entender que o mundo é a única realidade verdadeira: Deus, neste caso, fica reduzido ao mundo e converte-se na autoconsciência do universo ou no princípio orgânico do natural.
Grandes pensadores e filósofos ocidentais, grandes vultos da história da humanidade foram considerados panteístas. Heráclito, por exemplo, sustentava que o divino se encontra presente em todas as coisas. Para Plotino, Deus é o princípio de tudo, mas não é tudo. Giordano Bruno, por sua vez, acreditava na existência da alma do mundo, que é a forma geral do universo. Para Baruch de Spinoza, por fim, nada pode ser nem conceber-se/existir fora de Deus.
E foi Baruch Espinosa quem popularizou na era moderna tanto como uma teologia quanto uma filosofia em sua obra Ética, uma resposta à teoria famosa de Descartes sobre a dualidade do corpo e do espirito. Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este monismo terminou sendo uma qualidade fundamental da sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.
Espinosa foi considerado ateu, pela comunidade judaica e cristãos do seu tempo. Isso porque ele negou a ideia de um Deus transcendental, que está acima de tudo e de todos, como prega o Judaísmo e o Cristianismo. Para ele, Deus era uma substância única, de ordem imanente, ou seja, presente em tudo e em todos.
Sua citação mais famosa referente a esse pensamento se encontra em sua obra Ética, que diz: “Tudo o que existe, existe em Deus, e sem Deus nada pode existir nem ser concebido”. É muito difícil para um religioso visualizar a ideia de Espinosa em ‘Deus’. Por isso, ele fez a seguinte referência: Deus sive Natura (Deus ou Natureza), ou seja, quando ele menciona a palavra ‘Deus’, ele refere-se à ordem natural das coisas, a Natureza como essência.
Ele incluia em sua visualização da palavra Natureza os seguintes: Água, vento, fogo, ar, terra, Sol, luz, estrelas, lua, planetas, galáxias e assim vai… incluindo também é claro, a própria Humanidade. Ou seja, o todo.
A melhor definição de Panteísmo é uma frase atribuída a Lao-Tsé, criador do Taoismo, que viveu no século VI a. C., ela diz: “Deus é o tudo de todos não há nada além de Deus".
Essa frase que é linda, é também, totalmente anti cristã e por conseguinte, contra a teologia judaica, porque tanto o Judaísmo, o Cristianismo e outras religioes criacionistas, Deus é Transcendente, ou seja, ele é o criador de tudo, mas está ao mesmo tempo fora da criação.
Nessa perspetiva, Deus criou tudo ao mesmo tempo que não faz parte da criação. Criador e criatura são seres distintos.
No Panteísmo não existe essa diferenciação entre Criador e Criatura. Pois Deus é a soma de tudo, como bem disse Lao-Tsé.
Na cosmovisão Panteísta voce não é filho de Deus, criado por Deus, você é parte de Deus. Pois Deus é a soma de todos os seres.
O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente, e imanente, ou que o Universo e Deus são idênticos. Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador.
O termo Panteismo deriva do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus").
Segundo Nicola Abbagnano, autor de “Dicionário de Filosofia”, o termo panteista foi utilizado pela primeira vez por J.Toland em 1705, mas o primeiro a empregar o termo panteista foi seu adversário Gay, em 1709.
Para os panteistas Deus é a natureza do mundo identificando a causalidade divina com a causalidade natural.
O panteísmo, por um lado, pode considerar que a realidade divina é a única realidade existente. O universo inteiro, por conseguinte, é uma manifestação ou uma emanação de Deus. Por outro, o panteísmo pode entender que o mundo é a única realidade verdadeira: Deus, neste caso, fica reduzido ao mundo e converte-se na autoconsciência do universo ou no princípio orgânico do natural.
Grandes pensadores e filósofos ocidentais, grandes vultos da história da humanidade foram considerados panteístas. Heráclito, por exemplo, sustentava que o divino se encontra presente em todas as coisas. Para Plotino, Deus é o princípio de tudo, mas não é tudo. Giordano Bruno, por sua vez, acreditava na existência da alma do mundo, que é a forma geral do universo. Para Baruch de Spinoza, por fim, nada pode ser nem conceber-se/existir fora de Deus.
E foi Baruch Espinosa quem popularizou na era moderna tanto como uma teologia quanto uma filosofia em sua obra Ética, uma resposta à teoria famosa de Descartes sobre a dualidade do corpo e do espirito. Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este monismo terminou sendo uma qualidade fundamental da sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.
Espinosa foi considerado ateu, pela comunidade judaica e cristãos do seu tempo. Isso porque ele negou a ideia de um Deus transcendental, que está acima de tudo e de todos, como prega o Judaísmo e o Cristianismo. Para ele, Deus era uma substância única, de ordem imanente, ou seja, presente em tudo e em todos.
Sua citação mais famosa referente a esse pensamento se encontra em sua obra Ética, que diz: “Tudo o que existe, existe em Deus, e sem Deus nada pode existir nem ser concebido”. É muito difícil para um religioso visualizar a ideia de Espinosa em ‘Deus’. Por isso, ele fez a seguinte referência: Deus sive Natura (Deus ou Natureza), ou seja, quando ele menciona a palavra ‘Deus’, ele refere-se à ordem natural das coisas, a Natureza como essência.
Ele incluia em sua visualização da palavra Natureza os seguintes: Água, vento, fogo, ar, terra, Sol, luz, estrelas, lua, planetas, galáxias e assim vai… incluindo também é claro, a própria Humanidade. Ou seja, o todo.
A melhor definição de Panteísmo é uma frase atribuída a Lao-Tsé, criador do Taoismo, que viveu no século VI a. C., ela diz: “Deus é o tudo de todos não há nada além de Deus".
Essa frase que é linda, é também, totalmente anti cristã e por conseguinte, contra a teologia judaica, porque tanto o Judaísmo, o Cristianismo e outras religioes criacionistas, Deus é Transcendente, ou seja, ele é o criador de tudo, mas está ao mesmo tempo fora da criação.
Nessa perspetiva, Deus criou tudo ao mesmo tempo que não faz parte da criação. Criador e criatura são seres distintos.
No Panteísmo não existe essa diferenciação entre Criador e Criatura. Pois Deus é a soma de tudo, como bem disse Lao-Tsé.
Na cosmovisão Panteísta voce não é filho de Deus, criado por Deus, você é parte de Deus. Pois Deus é a soma de todos os seres.
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