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sábado, 8 de junho de 2019

O mundo das coincidências ou a FAMíLICIA? (Por Acioli Junior)

Existe uma discussão antiga na teologia e no senso comum em relação ao que chamamos de coincidências. Muitos acham que isso não existe, pois tudo estaria previsto por Deus e pelo destino.

Mas o que é coincidência?

Segundo o Dicionário de significado on line:
“Coincidência é o substantivo feminino que significa o ato de coincidir, indicando acontecimentos que ocorrem em simultâneo. É sinônimo de coexistência, concordância e simultaneidade.
A palavra incidência significa ocorrência ou acontecimento, enquanto o prefixo "co" remete para a concomitância ou simultaneidade de dois elementos.
Em algumas situações a palavra coincidência pode significar acaso, porque descreve uma situação que ocorre sem combinação prévia. Nestes casos, mera coincidência pode ser um mero acaso. Ex: Eu não sabia que ela ia estar naquela festa, a gente se encontrou por coincidência”.

Ainda segundo o supracitado dicionário, a palavra coincidência também pode se referir à confluência de atitudes ou opiniões, quando se chega a algum tipo de acordo. Ex: A guerra foi evitada porque as opiniões dos líderes coincidiram logo na primeira reunião.

Eu quis utilizar o apoio técnico de explicação da palavra para mostrar e perguntar ao leitor, se o que tem ocorrido a vários anos com a família do nosso presidente em relação às Milícias são meras coincidências, se são fatos relevantes que devem ser apurados judicialmente ou destino, já que muitos por não acreditarem em coincidências assim se referem a esses acontecimentos. 

Vamos às Coincidências da família presidencial e as Milícias que tem expulsado o Tráfico de Drogas e tomado inúmeros bairros e comunidades no RJ e outros estados, e levado o terror a milhões de pessoas e centenas de comunidades, com cobrança de gás, internet, transporte público, expulsão de moradores e extermínio de quem não aceita sua imposição.

Observação: tudo que direi colocarei reportagem e vídeos nos comentários, para mostra a veracidade das afirmações e as fontes de consulta a qualquer um.

Primeiro lugar, estão os inúmeros discursos do então deputado federal Jair Bolsonaro, como o acalorados discurso feito em 2008 falando bem das Milícias que elas faziam um excelente serviço as comunidades e aos Estados brasileiros onde as mesmas estavam se instalando. Por mais de uma vez o então deputado defendeu as milícias no plenário da Câmara Federal.

Em segundo lugar, o filho dele, hoje senador da República pelo estado do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro bateu o recorde de envolvimento com milicianos, inclusive está sendo investigado também por isso.

Flávio enquanto deputado estadual pelo Rio de Janeiro teve as seguintes atitudes com relação aos milicianos:

Ele empregou inúmeros milicianos em seu gabinete. O caso mais famoso foi a mãe e a mulher do ex capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, o poderoso chefão das milícias cariocas, também fazerem parte do seu quadro de  funcionários.

A irmã de Adriano além de ser sua funcionária assinava seus cheques pessoais. Mostrando a íntima ligação dela e seu irmão com o então deputado estadual.

Flávio além de empregar gostava de homenagear milicianos, pasmem, na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Ele homenageou no ano de 2003 e 2004, o já citado poderoso chefão da Milícia Adriano Magalhães da Nóbrega e o Major da PM, o miliciano Ronald Paulo Alves Pereira, esse acusado por chacinas.

Mas o Flávio Bolsonaro fez mais, ele foi o único, repito, o único deputado a votar contra a instauração da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Milícias, que levou para a prisão  centenas de pessoas. Até os deputados notoriamente milicianos votaram a favor da CPI por conta do peso da opinião pública e pressão midiática. Mesmo com essas pressões ele manteve seu voto contra a investigação das milícias no RJ.

O “Escritório do Crime", como são chamadas as milícias, agia na região das comunidades de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foi justamente para lá que Fabrício Queiroz, o ex-PM e ex-assessor do senador eleito do PSL Flávio Bolsonaro foi se esconder depois que estourou o escândalo sobre sua movimentação financeira suspeita.

Assim como foi o único deputado estadual que votou contra o recebimento póstumo da Medalha Tiradentes a Mariele Franco, vereadora da cidade do Rio de Janeiro, assassinada numa emboscada pelo miliciano vizinho de seu pai.

Em terceiro lugar, ontem dia 29/05/2019 é preso o tio miliciano da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ex PM João Batista Firmo Ferreira, 1° sargento reformado, estava fazendo grilagem de terras no Distrito Federal, ele é irmão da mãe da mulher do presidente da República, Maria das Graças.

E numa coincidência incrível, talvez a maior e mais estarrecedora das coincidências, um dos assassinos da vereadora Mariele Franco, além de ser vizinho do presidente Jair Bolsonaro, moram no mesmo condomínio, e mais, o filho mais novo dele namora a filha do miliciano assassino. Com milhares de condomínio no Rio de Janeiro, sobretudo, na Barra da Tijuca, matador e presidente são vizinhos e um é sogro do filho do outro. Simplesmene extraordinário!

De todos os fatos expressos acima cabe as perguntas: Você acredita em coincidências? O narrado são meras coincidências, já que tudo é factual? A família do presidente é uma FAMíLICIA? Ou tudo é fruto da providência e do destino?

Eu até acredito em coincidências, mas nesse caso são demais!

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