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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Religião e Insanidade


O islamismo é a segunda maior religião do mundo, com 1,6 bilhões de praticantes. Segundo sociólogos, historiadores e cientistas sociais em menos de quinze anos ela se tornará a maior religião do mundo, desbancando o cristianismo, religião que está em forte declínio na Europa, em suas múltiplas vertentes, como católicos, protestantes e ortodoxos. Diferente do islã, que está em vertiginoso crescimento no mundo todo.
Todo muçulmano deve cumprir com as seguintes obrigações:
  1. Sahada: Aceitar a profissão de fé "Não há mais Deus que Alá e Maomé é o enviado de Alá"
  2. Salat. Realizar as orações diárias a Deus olhando para Meca;
  3. Zakat. Fazer obras de caridade e a esmola;
  4. SwanJejum durante o Ramadã (em um mês de 29 ou 30 dias do calendário; lunar do Islã), que se inicia com a Hégira, a fuga de Maomé a cidade Saudita chamada Medina;
  5. HajjPeregrinar à Meca (Arábia Saudita), ao menos uma vez na vida de cada muçulmano se dispõe de meios para fazê-lo e saúde.
Estas cinco obrigações são os chamados "Cinco Pilares do Islã". Por conta dessa quinta obrigação, milhões de pessoas vão todo ano a cidade sagrada islâmica peregrinar em volta da Caaba, (construção cúbica localizada próximo ao centro da grande mesquita de Meca (Arábia Saudita), santuário venerado pelos muçulmanos como o local mais sagrado da Terra, e que contém a 'pedra negra' que teria sido enviada por Deus a Adão para redimi-lo de seus pecados), - para os pesquisadores essa pedra é um pedaço de meteorito -.
Todo ano centenas de pessoas são mortas pisoteadas ao se dirigirem a cidade Saudita de Meca, em peregrinação. Esse ano foram 769 mortos e 934 feridos, segundo o site G1[1].
Segundo Albert Einstein: Insanidade é fazer a mesma coisa dia a após dia esperando resultados diferentes.
As religiões sempre cometem atos de insanidade, como a supracitada peregrinação a cidade “santa”, por dois motivos óbvios: falta de racionalidade e não ser capaz de revisar seus dogmas e pressupostos teóricos e doutrinários.
Levar três milhões de pessoas numa praça andando em círculo em volta de um templo anos após anos, vendo e filmando a morte de centenas de pessoas e isso não ser capaz de levar seus líderes a fazerem uma reflexão sobre tal ato, é uma falta total de respeito a vida humana e uma gritante falta de bom-senso e racionalidade.
A religião precisa ter a grandeza da ciência e da Filosofia, que são capazes de admitir sua falibilidade, seus erros e que seus pressupostos podem ser revisados e alterados.
Não se deve insistir com dogmas equivocados e ultrapassados em pleno século XXI. Testemunhas de Jeová tem que revisar a insanidade de não permitir seus adeptos a realizarem transfusão de sangue, evangélicos têm que questionar parte de sua liderança endinheirada e picareta, católicos têm que questionar o dogma do celibato de seus clérigos, a proibição do sacerdócio feminino e assinar a Declaração Universal Direitos Humanos de 1948 que o Vaticano ainda não ratificou, as religiões de matriz africana tem que se questionar sobre o sincretismo em seus cultos, que muitas das vezes é uma exaltação a conteúdo dos cultos europeus, povo que outrora os escravizaram e etc..    
Questionar-se e rever conceitos e posições é uma prova de grandeza, sanidade, bom-senso e dignidade.
Mas como diz o cético Carl Sagan: Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.




[1] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/numero-de-mortos-por-tumulto-em-peregrinacao-meca-sobe-para-769.html

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