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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Jesus é o Caminho e as "Igrejas" o Pedágio!

Jesus é o caminho as “igrejas” o Pedágio

Tem um versículo do livro de João muito utilizado para a prática de proselitismo, ele diz: Disse Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Não tenho nada contra o texto, e na verdade, o considero muito belo e capaz de suscitar uma excelente reflexão teológica.
Mas se Jesus é o caminho, infelizmente muitas igrejas são o pedágio, que são mais caro que o da Vialagos, e o valor cobrado por essa concessionária é um dos mais exorbitantes do Brasil.
Até o terceiro século da era cristã, a igreja que nesse período não era institucionalizada, mais era como a tradução do termo Eclésia no grego indica “os chamados para fora”, uma comunidade que se reunia em nome de Jesus, sobretudo, para ajuda mútua e ensino das escrituras.
O livro de Atos na bíblia nos mostra de maneira clara e explícita o quão diferente era aquela comunidade conhecida como igreja Primitiva das ditas igrejas modernas. Hoje essa comunidade se tornou um modelo e um arquétipo do cristianismo verdadeiro.
Com a liberdade concedida através do Édito de Milão promulgado a 13 de junho de 313 pelo imperador Constantino (306-337), assegurou a tolerância e liberdade de culto para com os cristãos, alargada a todo o território do Império Romano. Mais tarde com o Édito de Tessalônica também conhecido como Cunctos Populos ou De Fide Catolica foi decretado pelo imperador romano Teodósio I a 27 de fevereiro de 380 d.C. pelo qual estabeleceu que o cristianismo tornar-se-ia, exclusivamente, a religião de estado, no Império Romano, abolindo todas as práticas politeístas dentro do império, agora chamada de práticas pagãs.  
A partir da institucionazação da igreja, o que se viu e o que a história demonstra é que não existe nada tão aviltantemente anticristão, que o dito “cristianismo”. O Cristianismo do quarto século aos nossos dias é a negação do que Jesus foi, encarnou e viveu. O Cristo dos evangelhos não se parece em nada do Cristo das religiões cristãs.
No evangelho Jesus ama as pessoas e investe em amor nelas, o cristianismo ama prédios (que eles chamam erroneamente de igreja) e os adornam como se Deus estivesse preocupado com templos luxuosos, Ele se preocupa é com a vida humana.
Nos evangelhos Jesus manda dar ao pobre não explorá-lo, e a Igreja de Atos partilhavam tudo entre si, as ditas igrejas/institucional tiram dinheiro do pobre, se puderem arrancam até o seu último tostão da passagem de ônibus, através da prática legalista do dízimo judaico, das ofertas, das ditas primícias, dos cultos de “libertação”, das campanhas esdrúxulas e de correntes ridículas; baseadas nos textos do Velho Testamento. Muitos líderes inescrupulosos usam de meios escusos e reprováveis para arrancar do povo o último centavo, a fim de viverem no fausto e no luxo. Sem contar a falta de transparência na prestação de contas e o povo não sabe (muitos nem querem saber) o quanto entra nos cofres da igreja nem onde os recursos são aplicados.
Jesus mandou amar as pessoas, as igrejas e seus líderes usam as pessoas como mero meio de obter lucros, com raras exceções. Se o Brasil fosse um país minimamente sério, a maioria dos líderes religiosos, sobretudo, os pregadores midiáticos já estariam mofando na cadeia e seus bens nas mãos do Estado. 
Pois foi uma vergonha para a nação brasileira assistir na TV que um líder picareta e sua esposa foram presos e ficaram detidos nos EUA, mostrando que na América do Norte a justiça e as leis funcionam e aqui no Brasil são motivos de piadas.
Infelizmente, concluo esse texto dizendo: Jesus continua a ser o caminho, enquanto a maioria “igrejas” um caro pedágio.  



Acioli Junior: Graduado em História e Filosofia, especialista em Ciências da Religião e mestre em Ensino de História.

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