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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Padres também são mercenários da fé

 


Muitos já se acostumaram com minhas postagens criticando, de maneira ácida, os pastores mercenários, politiqueiros e 171 da fé, como Edir Macedo, Silas Malafaia, RR Soares, Valdemiro Santiago, José Wellington, Estevam Hernandes e dezenas de outros espertalhões da fé.

Também tenho postagens criticando padres pedófilos, pároco que tinha caso com o homem que ele próprio fez o casamento, também sobre os casos sexuais divulgados pelo famoso clérigo Robson de Goiás, que desviou mais de 2 bilhões da Igreja Católica e foi descoberto, virando caso de polícia no estado e muitos outros escândalos católicos envolvendo a história escravocrata do catolicismo romano, sua nefasta participação na política. Mas, nunca escrevi sobre os mercenários da fé de batina e o absurdo que cobram para divulgar a "palavra".

Mas, saiu ontem, na coluna do Leo Dias, no Metrópoles, os valores dos cachês dos clérigos católicos mais famosos do Brasil. Cabe, também, ressaltar que esses valores cobrados mudam de acordo com o calendário litúrgico da Igreja, como Dia da Padroeira, Finados, Natal, Corpus Christi, dentre outros.

Vamos aos valores:

"Padre Marcelo Rossi, por exemplo, por muitos anos não cobrou para evangelizar. Sobretudo, ele é o nome que revolucionou o formato show-missa e já chegou a reunir cerca de 2,4 milhões de pessoas num mesmo espaço, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, para ouvir suas músicas e conhecer a palavra de Deus."

Na mesma linha de Rossi estão Reginaldo Manzotti e o padre Antônio Maria que, também, assumem compromissos na TV e no rádio. Ambos os sacerdotes dizem que não cobram para fazer shows em paróquias ou entidades sociais. Em contrapartida, quando o contratante é um órgão privado ou prefeituras, cobram cachês.

Ainda segundo Dias, "Fábio de Melo – um dos mais populares sacerdotes brasileiros – hoje de contrato assinado para participações do Domingão com Huck, cobra cerca de R$ 120 mil Reais para evangelizar; valor que supera, com larga vantagem, alguns nomes da Música Popular Brasileira".

Outra estrela do catolicismo popular e do sertanejo, o padre Alessandro Campos, transmite a palavra sagrada por meio do estilo musical há 11 anos, sempre vestido com chapéu de cowboy e bota. "Atualmente, um show dele custa R$ 135 mil Reais."

"Juarez de Castro: também popularizado nas emissoras de TV e rádio, além de ter sido indicado ao Grammy Latino, padre Juarez afirma não cobrar para evangelizar. Mas, quando se trata de órgão privado, seu cachê chega a ser de R$ 60 mil Reais."

O famoso padre Antônio Maria: seu cachê para prefeituras e eventos privados gira em torno de R$ 60 mil Reais. A informação foi confirmada pela assessoria à coluna do Léo Dias.

Por último, o padre Patrick Fernandes, muito famoso nas redes sociais, "as publicidades do sacerdote de 5 milhões de seguidores e que ganhou projeção ao responder seguidores de maneira bem-humorada, custam entre R$ 10 e R$ 15 mil Reais. Sua presença para eventos custa, em média, R$ 25 mil Reais."

Nunca foi tão fácil ganhar dinheiro em nome de Deus, de Jesus e da fé alheia. Mas, isso não é uma marca do catolicismo e dos evangélicos, mas da religião como um todo e da casta sacerdotal que, historicamente, sempre foi um grupo de privilegiados que vivem do dinheiro e das benesses do público que exploram e prestam serviços espirituais, em todos os tempos, lugares e povos, sem exceção.

Deixo para meditação final os textos de 1 Pedro 2:3, que diz: "Também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita."

Marcos 10:8: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça daí."

            1 TM 6:10: "pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos."

 


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