Se tem uma coisa que os marqueteiros políticos
e a mídia comprada faz muito bem é gerar uma polarização política, entre duas
pessoas, muito comum em municípios; ou entre partidos, muito comum entre
Estados e no governo federal.
Polarizar significar dividir opinião entre
dois polos opostos. Dois grupos hegemônicos, ou entre duas pessoas. Na política
denota uma situação divergente e oposta. É uma centralização de ideias ou ações
em relação a um ou mais pontos; concentração de esforços em torno de algo.
Podemos ver essa polarização aqui em nossa
cidade e região, nesse caso sempre em dois nomes hegemônicos. No caso de Cabo
Frio entre Marquinhos Mendes e Alair Côrrea, outrora era entre o último e José
Bonifácio. Em Búzios ficou-se anos entre Mirinho Braga e Toninho. Esses
exemplos poderiam ser multiplicados aos milhares em todo o Brasil.
O Brasil tem vivido alguns anos a nível
federal essa polarização. Não entre dois nomes, mas entre dois partidos políticos:
o PSDB e o PT. E o pior, para haver governabilidade precisam se aliar com
outros partidos, principalmente o PMDB, partido com o maior número de
parlamentar. Que troca apoio por cargos ministeriais estratégicos e em grandes
estatais.
Cientistas políticos afirmam que a nível
federal a vitória sempre apertada outrora do PSDB, e a mais de uma década do
PT, sempre com o maior rival em segundo, pode ser a causa da polarização. Eu
pessoalmente acredito que a mídia que se divide em apoio velado a ambos os
grupos, o financiamento privado de campanha, que gera campanhas milionárias
para ambos os grupos e o conservadorismo brasileiro que impede muitas das vezes
mudanças políticas radicais sejam a causa que contribui para a polarização.
Deve-se ressaltar que a polarização é um câncer
no Brasil. E a manutenção de uma estratégia nefasta, que muito tem prejudicado
nossa nação, estados e municípios. Da mesma forma que devemos fazer uma reforma
política abrangente, radical e profunda, devemos também, combater a polarização.
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